30.7.06

Urbana

Não troco pessoas,
nem pronomes,
não troco nada!

Com a mesma cara,
trabalho sempre
o coração e a mente.

O meu tempo é agora.
É a vida um campo que pouco trabalhamos
e muito exploramos inultilmente?

De repente
a razão nos cobra
as coisa que não fizemos pelo coração.

E por fim eu me flagro,
atento aos teus olhos aflitos,
procurando algo;

Que infelizmente, não soubeste entender
quando estive pleno
em tuas próprias mãos.

Sampa. 04/90

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