Não troco pessoas,
nem pronomes,
não troco nada!
Com a mesma cara,
trabalho sempre
o coração e a mente.
O meu tempo é agora.
É a vida um campo que pouco trabalhamos
e muito exploramos inultilmente?
De repente
a razão nos cobra
as coisa que não fizemos pelo coração.
E por fim eu me flagro,
atento aos teus olhos aflitos,
procurando algo;
Que infelizmente, não soubeste entender
quando estive pleno
em tuas próprias mãos.
Sampa. 04/90
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