12.2.07

Para Onde Vamos?

Lembro de uma canção de autoria de Antonio Adolfo
e Tibério Gaspar, composta nos anos 70,
que diz assim:

"...Onde você vai com tanta pressa,
com tanta pressa, com tanta pressa?
...Onde você vai com tanto ódio,
com tanto medo, com tanto medo?
...Onde você vai com tanta ganância,
com tanta arrogância,
com tanta ignorância? ...

E diz o refrão:

Vou, não sei onde eu vou,
mas eu não sei onde eu vou
meu senhor "(bis).

Mais atual, impossível, não é mesmo?
E acrescento:
...Onde vamos com tanta
violência, com tanta devastação ambiental,
com tanta destruição dos valores e da moral da vida?
...Onde vamos com tanta miséria material e espiritual,
com tanto hedonismo e consumismo,
no jogo do tudo aqui e agora a qualquer preço?

O desrespeito ao outro, a falta de limites em jovens e adultos,
a banalização da pornografia expostas na mídia
de forma intensa, em qualquer horário;
estimuladora que é, do erotismo precoce nas crianças
e adolescentes; a expansão dos falsos religiosos,
a falta da fé consciente em Deus, a degradação das famílias,
a falta de perspectiva de um mundo mais equilibrado
e justo para todos; as guerras que não cessam e alimentam
o negócio sujo das armas;
por fim, a violência como entretenimento nos filmes
e jogos de computadores.

Ainda, a tomada das madeireiras na Amazônia,
desmatamentos constantes,
a queima exagerada e crescente de combustíveis fósseis... Enfim,
são tópicos importantes e destruidores da vida,
vetores do aquecimento global, do desequilíbrio ambiental,
sobretudo jogando o planeta numa perspectiva sombria.

Tudo isso nos desafia urgentemente a dar um basta,
se ainda desejamos viver num tempo melhor
para a nossa e as próximas gerações.

Cito outra canção de outro compositor da mesma época:
Walter Franco, no sentido da esperança que nos resta,
diz assim:
... " Tudo é uma questão de manter a mente quieta,
a espinha ereta e o coração tranquilo"...


Um comentário:

Cesáurio disse...

É isso!