Meu coração está no breu,
e minhas lágrimas não cessam.
Os abutres continuam nos afanando
escandalosamente pelos quadrantes obscuros de Brasília.
Meu coração está no breu,
e não sei até quando teremos que conviver
com esses escândalos políticos nacionais.
O dinheiro que nos levam através dos inúmeros impostos,
nunca chega ao seu destino, que seria gerar a educação, segurança,
melhorar a saúde e matar a fome das crianças
e dos idosos pobres e desamparados de nosso país.
Até quanto terei a paciência de ter esperança
nesses falsos defensores do bem público,
falsos guardiões de nosso futuro?
É certo que as dificuldades são apresentadas
para aperfeiçoar os aprendizes.
Os deslizes, as falhas... são perdoáveis a qualquer ser humano
que se disponha a recuperação, mas tudo tem um limite.
Em Brasília, quanto mais deslizes,
mas os bandidos afundam a mão,
pois certos estão da impunidade.
Nossos avós e nossos pais nos diziam, lá em nossa infância:
não roubarás, esse lápis não é seu, devolva o apontador do coleguinha,
seja justo e gentil, para que a vida o reconheça como um ser do bem.
Afinal, não desisto, continuo a creditar, mais essa, e outras vezes.
Certamente seguirei a pagar as contas e o justo ao nosso freguês,
eu, meu filho, meu amigo, você e todos nós que desejamos justiça.
Uma hora dessas acertaremos o rumo e nossa esperança
será recompensada, nosso coração sairá do breu.
J. Carvalho 26.02.2010
Comentários: Mídia, Política, Marketing, Cinema, Literatura. Divulga: Ensaios, Crônicas e Poemas, do próprio autor e de outros.
25.2.10
23.2.10
Irmãos na Paz
Quando não mais tivermos tempo,
talvez despertemos para sermos irmãos na paz.
Que pena, tudo poderia ter sido diferente.
Ostenta-se mundo afora,
troféus de ouro e diamantes,
e acumula-se montanhas de riquezas,
e nos parece que tudo foi em vão.
Sofremos todos ao ver tanta fome e miséria.
Pouco ou nada mudou, basta olharmos para os cenários da África,
Sertões do Brasil, América Latina, Ásia, Oriente Médio...
Quanto foi sacrificado e exterminado,
por pura ganância e falta de amor.
Que pena, tudo poderia ter sido diferente.
Quantas gerações ainda serão sacrificadas,
quanta natureza ainda será morta,
para descobrirmos que só há um caminho:
sermos Irmãos na Paz?
Vivemos em mundos diferentes,
seja no Norte ou no Sul, mas os pecados são os mesmos:
a perda de valores morais, da ética e a banalização da vida.
As geleiras, as tempestades, e o Sol que nos torra, já prenunciam,
que construimos há décadas, um futuro de dor e lágrimas.
Mas, contudo, no horizonte,
surge a Lua de nossa esperança,
que anuncia: despertai Irmãos na Paz,
pois ainda dá tempo de tudo reconstruir,
pois pulsa vida e amor em nossos corações;
vamos com esperança, reverter toda a estupidez!
J. Carvalho 23.02.2010
talvez despertemos para sermos irmãos na paz.
Que pena, tudo poderia ter sido diferente.
Ostenta-se mundo afora,
troféus de ouro e diamantes,
e acumula-se montanhas de riquezas,
e nos parece que tudo foi em vão.
Sofremos todos ao ver tanta fome e miséria.
Pouco ou nada mudou, basta olharmos para os cenários da África,
Sertões do Brasil, América Latina, Ásia, Oriente Médio...
Quanto foi sacrificado e exterminado,
por pura ganância e falta de amor.
Que pena, tudo poderia ter sido diferente.
Quantas gerações ainda serão sacrificadas,
quanta natureza ainda será morta,
para descobrirmos que só há um caminho:
sermos Irmãos na Paz?
Vivemos em mundos diferentes,
seja no Norte ou no Sul, mas os pecados são os mesmos:
a perda de valores morais, da ética e a banalização da vida.
As geleiras, as tempestades, e o Sol que nos torra, já prenunciam,
que construimos há décadas, um futuro de dor e lágrimas.
Mas, contudo, no horizonte,
surge a Lua de nossa esperança,
que anuncia: despertai Irmãos na Paz,
pois ainda dá tempo de tudo reconstruir,
pois pulsa vida e amor em nossos corações;
vamos com esperança, reverter toda a estupidez!
J. Carvalho 23.02.2010
22.2.10
Lembranças
Lembro quando todas as ruas eram minhas,
os quintais me repousavam,
e eu seguia rumo as montanhas,
apesar de amar demais as planícies e os litorais.
Não sabia de quase nada,
me alimentava de ilusões,
gostosas ilusões que me faziam sorrir
todas as manhãs, pois de certo tinha
somente o conforto dos teus braços e beijos.
Depois de tantos sonhos,
não me entristece mais acordar sozinho,
pois muito aprendi que não se pode domar os aceanos.
Meu coração está ritimado, forte e sereno.
Navego pelo passado que juntos construimos,
lá, é certo que havia mais certeza do amor,
e nossos pés nos bastavam para abrir caminhos,
regamos nosso jardim e colhemos nossas flores.
Os muros que nos impediam de avançar, ruiram,
ficaram de pé apenas as capelas e catedrais,
isso me basta, pois aí me conforto em preces, pois tenho
a certeza do amor maior e sei que em ti isso ficou.
Lembro quando todas as ruas eram minhas,
e os quintais me repousavam...
Lembro do sonho de amor que ficaram pelas planícies e litorais...
O badalar dos sinos das capelas e dos coros de domingo nas catedrais,
Lembro, mas não sofro mais, pois a certeza agora é só minha,
e pela vida não tenho mais rivais.
J. Carvalho 22.02.2010
os quintais me repousavam,
e eu seguia rumo as montanhas,
apesar de amar demais as planícies e os litorais.
Não sabia de quase nada,
me alimentava de ilusões,
gostosas ilusões que me faziam sorrir
todas as manhãs, pois de certo tinha
somente o conforto dos teus braços e beijos.
Depois de tantos sonhos,
não me entristece mais acordar sozinho,
pois muito aprendi que não se pode domar os aceanos.
Meu coração está ritimado, forte e sereno.
Navego pelo passado que juntos construimos,
lá, é certo que havia mais certeza do amor,
e nossos pés nos bastavam para abrir caminhos,
regamos nosso jardim e colhemos nossas flores.
Os muros que nos impediam de avançar, ruiram,
ficaram de pé apenas as capelas e catedrais,
isso me basta, pois aí me conforto em preces, pois tenho
a certeza do amor maior e sei que em ti isso ficou.
Lembro quando todas as ruas eram minhas,
e os quintais me repousavam...
Lembro do sonho de amor que ficaram pelas planícies e litorais...
O badalar dos sinos das capelas e dos coros de domingo nas catedrais,
Lembro, mas não sofro mais, pois a certeza agora é só minha,
e pela vida não tenho mais rivais.
J. Carvalho 22.02.2010
10.2.10
Uma Questão de Escolha - (Pe. Fábio de Melo)
Retomo as mensagens em meu blog em 2010, com esta bela mensagem do Pe. Fábio de Melo. É um texto forte, objetivo, que nos conduz a uma reflexão profunda, vejam:
O Coração anda no compasso que pode.Amores não sabem esperar o dia amanhecer.O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando, pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos.
O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São regras da vida. E o melhor é obedecê-las.
Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo.
O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples... Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por sua causa. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio.
Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é rir devagar. Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar na palavra que escolhemos dizer. É simples...
O Coração anda no compasso que pode.Amores não sabem esperar o dia amanhecer.O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando, pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos.
O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São regras da vida. E o melhor é obedecê-las.
Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo.
O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples... Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por sua causa. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio.
Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é rir devagar. Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar na palavra que escolhemos dizer. É simples...
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