Não desanimes coração,
é pesado o fardo e árduo é o caminho,
mas nao desanimes coração!
Nos impõem as farsas, as algúrias...
nos bloqueiam os caminhos,
mas aprendemos a ser fortes para desvendar mistérios!
Não desanimes coração,
mesmo que nos retirem as flores do jardim,
invadam a nossa morada, sequem as fontes... não desanimes!
Pois nossa força vem do Pai,
que nos ilumina e nos anima na altivez do amor,
não desanimes, mesmo que estejamos na aparente escuridão!
Logo em uma manhã seguinte, o Sol brilhará,
e certamente tudo voltará ao reino das cores,
das flores, da corrente de água límpida que nos anunciará vida!
J. Carvalho 20.09.2010
Comentários: Mídia, Política, Marketing, Cinema, Literatura. Divulga: Ensaios, Crônicas e Poemas, do próprio autor e de outros.
20.9.10
16.9.10
Adélia Prado ( uma pérola)
Estava devendo aos meus leitores, algum texto de Adélia Prado, essa bela poeta de Divinópolis-MG, que produz conteúdos poéticos belíssimos na proposta de valorizar o universo feminino.
Com Licença Poética
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
--dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já é minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu vil avô.
Vai ser coxo na vida e maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Com Licença Poética
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
--dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já é minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu vil avô.
Vai ser coxo na vida e maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
2.9.10
Escolhas
Há um vazio latente no coração do mundo,
neste mundo que já encerra a sua primeira década do século XXI.
Há uma ferida que sangra e uma dor que não cessa.
Há uma incompreensão latente sobre tudo,
apesar de tanta tecnologia, matéria e conhecimento.
Caminhamos na rotina capitalista do consumo em excesso,
da falta-de-caráter em excesso, vaidades doentias, perdas de valores...
sob a medonha insensibilidade das elites de mentes e corações vazios.
Pobres corações que se bastam na insensatez e na
ação rude do ser moderno, consumista, solitário.
Há uma distância enorme entre os mundos:
um mundo que se regozija com a fartura e desperdiça;
e o outro mundo, que mergulhado na falta absoluta,
sofre sob a dor da escassez cruel do cuidado que lhe falta,
pois a promessa não se concretizou, apesar dos pequenos avanços.
Há uma hipocrisia organizada pelos políticos gananciosos;
Há uma mentira constituida para enganar os pobres e fracos;
Há a maldade sem fim nos desvios, nos desmandos, na ambição...
E o pobre distante, não se exerga no espelho do futuro prometido,
e caminha em sua saga de dor, desprezo e sofrimento.
Logo teremos que decidir: continuar ou mudar?
Lançam-se os cardápios dos hipócritas e oportunistas:
Quais os menos falsos, os menos corruptos, os menos... decidam!
A democracia clama pelos líderes e justos, e em nossas mãos as escolhas.
Que Deus nos ajude e tome conta de nossa pátria, amém!
J. Carvalho 02.09.2010
neste mundo que já encerra a sua primeira década do século XXI.
Há uma ferida que sangra e uma dor que não cessa.
Há uma incompreensão latente sobre tudo,
apesar de tanta tecnologia, matéria e conhecimento.
Caminhamos na rotina capitalista do consumo em excesso,
da falta-de-caráter em excesso, vaidades doentias, perdas de valores...
sob a medonha insensibilidade das elites de mentes e corações vazios.
Pobres corações que se bastam na insensatez e na
ação rude do ser moderno, consumista, solitário.
Há uma distância enorme entre os mundos:
um mundo que se regozija com a fartura e desperdiça;
e o outro mundo, que mergulhado na falta absoluta,
sofre sob a dor da escassez cruel do cuidado que lhe falta,
pois a promessa não se concretizou, apesar dos pequenos avanços.
Há uma hipocrisia organizada pelos políticos gananciosos;
Há uma mentira constituida para enganar os pobres e fracos;
Há a maldade sem fim nos desvios, nos desmandos, na ambição...
E o pobre distante, não se exerga no espelho do futuro prometido,
e caminha em sua saga de dor, desprezo e sofrimento.
Logo teremos que decidir: continuar ou mudar?
Lançam-se os cardápios dos hipócritas e oportunistas:
Quais os menos falsos, os menos corruptos, os menos... decidam!
A democracia clama pelos líderes e justos, e em nossas mãos as escolhas.
Que Deus nos ajude e tome conta de nossa pátria, amém!
J. Carvalho 02.09.2010
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