8.8.11

Perdemos a Elegância


A cada novo olhar, diário, sobre a cidade e atentos às notícias nos jornais, sites, revistas, novelas de tv, percebemos que a população ficou esteticamente mais bonita de se ver. Porém quando nos aproximamos e estabelecemos o contato, detectamos de imediato, a falta de respeito, de educação, de conteúdo, de elegância, particularmente nos mais jovem.

Um aperto de mão, um "dá licença", um "bom dia", ou "boa noite", ou um "posso ajudar"," um " muito obrigado"... enfim , atitudes suaves que melhoraria a convivência social, é raro de se ver.

O que observamos nesta juventude de agora, são os ouvidos repletos de fones a uma altura desconfortável, as mãos repletas de Tablets, I Pad, I Phone, I, I, I... que transitam pelas vias como um bando de autômatos.

Estamos repletos de carrões velozes, vestuários de grife... tudo bonito e combinado, para encobrir uma ausência enorme de conteúdo emocional e de modos do bem relacionar. É uma máscara de entorpecentes que conduz essa juventude a um futuro temeroso. É tudo muito plástico, maquiado, falso, arrogante, soberbo e sobretudo sem limites.

Os parâmetros que balizam a convivência social moderna, não tem nada de positivo e servem de espelho a minha e as gerações dos mais jovens. Seja aqui nas bandas pobres do sul, ou pelas bandas abastardas do norte do planeta.

O que flutua, por aqui, nas águas dos lagos e das fontes dos poderes de Brasília, as atitudes dos políticos, da polícia, do judiciário, ao invés de nos confortar e nos assegurar boas perspectivas ao futuro da nação, apenas nos assusta e de forma estarrecedora. Também podemos observar na mídia diária, fatos similares em outros países da Europa, da Ásia, Oriente Médio, América Latina e do Norte, enfim; mas lá fazem as "falcatruas" com as sobras; aqui fazem com o mínimo essencial da merenda escolar, da educação, da saúde... A face do planeta está maculada, interligada, on line, e se conjugam em real time neste jogo sujo do mal tratado poder público.

Estamos mais belos, mais paramentados, fisicamente mais fortes e com promessa de vida mais longa. Mas se não cuidarmos da emoção, do espírito, do estado de justiça e do direito cidadão, estaremos cada vez mais repletos de fantasias e acessos, porém pobres, muito pobres de respeito, caráter e elegância. Nos restaria apenas nos indignarmos e isso é muito pouco para a sobrevivência pacifica e igualitária de uma nação.

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