1922 a 12/10/2007
Encerra-se a carreira de um gênio.
Não um gênio comum,
Sim, um gênio na arte de interpretar;
um gênio de caráter e
leveza nas relações humanas.
Um homem sábio e verdadeiro em sua plenitude
de propósitos na construção da cultura da vida.
Definia o teatro como:
a arte de fazer rir, fazer emocionar, fazer refletir.
A TV Bandeirantes reprisou em sua homenagem
um programa Canal Livre do qual participou no ano de 2006.
Ali, Ele se expôs em toda a sua grandeza e sabedoria.
Sempre elegante nas respostas, nos permitiu entender um pouco mais
de sua inteleligência e vivência como militante
maior, que sempre foi em sua existência, o Teatro Brasileiro.
Encerrou o programa declamando de Cassimiro de Abreu:
... "Ai que saudades que eu tenho da aurora da minha vida,
da minha infância querida dos tempos que não voltam mais"...
Como não voltam mais, Autrans e outros raros exemplares
de homens cultos que se vão e deixam um vazio imenso
na vida cultural brasileira.
Que os céus abra-lhe as cortinas e os anjos o aplaudam
no seu ingresso na eternidade.
Obrigado Paulo Antran.
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