27.2.07

Que Futuro Nos Espera?

Aquecemos o planeta com nossa ganância
e irresponsabilidades ecológicas e sociais!
Jogamos no lixo nossos mais sublimes valores morais
e nos tornamos hedonistas, imorais,
sádicos e perversos.

Nos calamos, covardemente, diante dos absurdos,
nos fechamos em nossos castelos vazios,
em nossos mesquinhos egoismos e nada
importa do outro, só vale o que é e está conosco,
o que está nos abastecendo de luxúria e prazer.

Desaquecemos nossos corações do amor ao outro,
do amor e do respeito aos pais, aos irmãos...
Do amor essencial à nossa vida; o amor a Deus!
Iluminamos vitrines, avenidas e criamos máquinas
espetaculares para desfilar nossa imensa mediocridade
terrena e passageira.

Esquecemos da miséria que proporcionamos
com nossas atitudes diárias, nossos vazios
que nos conduz para um tempo obscuro,
sem florestas, água potável, ar para respirar,
rios sem peixes, mar repletos de lixo atômico,
seres doentes e sem amor.

Será este o fim que Deus designou
para a humanidade nesta passagem terrena,
ou será um triste atestado que passamos de nossa estupidez?

12.2.07

Para Onde Vamos?

Lembro de uma canção de autoria de Antonio Adolfo
e Tibério Gaspar, composta nos anos 70,
que diz assim:

"...Onde você vai com tanta pressa,
com tanta pressa, com tanta pressa?
...Onde você vai com tanto ódio,
com tanto medo, com tanto medo?
...Onde você vai com tanta ganância,
com tanta arrogância,
com tanta ignorância? ...

E diz o refrão:

Vou, não sei onde eu vou,
mas eu não sei onde eu vou
meu senhor "(bis).

Mais atual, impossível, não é mesmo?
E acrescento:
...Onde vamos com tanta
violência, com tanta devastação ambiental,
com tanta destruição dos valores e da moral da vida?
...Onde vamos com tanta miséria material e espiritual,
com tanto hedonismo e consumismo,
no jogo do tudo aqui e agora a qualquer preço?

O desrespeito ao outro, a falta de limites em jovens e adultos,
a banalização da pornografia expostas na mídia
de forma intensa, em qualquer horário;
estimuladora que é, do erotismo precoce nas crianças
e adolescentes; a expansão dos falsos religiosos,
a falta da fé consciente em Deus, a degradação das famílias,
a falta de perspectiva de um mundo mais equilibrado
e justo para todos; as guerras que não cessam e alimentam
o negócio sujo das armas;
por fim, a violência como entretenimento nos filmes
e jogos de computadores.

Ainda, a tomada das madeireiras na Amazônia,
desmatamentos constantes,
a queima exagerada e crescente de combustíveis fósseis... Enfim,
são tópicos importantes e destruidores da vida,
vetores do aquecimento global, do desequilíbrio ambiental,
sobretudo jogando o planeta numa perspectiva sombria.

Tudo isso nos desafia urgentemente a dar um basta,
se ainda desejamos viver num tempo melhor
para a nossa e as próximas gerações.

Cito outra canção de outro compositor da mesma época:
Walter Franco, no sentido da esperança que nos resta,
diz assim:
... " Tudo é uma questão de manter a mente quieta,
a espinha ereta e o coração tranquilo"...


9.2.07

Salmo que Virou Canção

Salmo de Davi – 138 ou 139 – na Bíblia
(Este Salmo serviu como base para a bela canção “Sonda-me”)


Senhor, Vós me perscrutais e conheceis.
Vós sabeis quando me sento e me levanto,
conheceis à distância o meu próprio pensar.

Quer caminhe, quer repouse,
Vós o sabeis; estais atento a todos os meus passos.
Ainda a palavra não chegou à boca,
já a conheceis plenamente.
Estais à minha frente e atrás de mim,
sobre mim repousa a Vossa mão.
Grande demais é essa ciência para o meu alcance,
tão alta que não posso atingi-la.

Como poderei ausentar-me do Vosso espírito
e como fugir à Vossa presença?
Se subir aos céus lá Vos encontro,
se descer aos infernos, igualmente.
Mesmo que me aposse das asas da aurora,
e for morar nos confins do mar,
mesmo aí a Vossa mão me conduz
e a Vossa direita me segura.

7.2.07

Retorno

Retornamos das férias
com espírito renovado, o corpo reenergizado,
a mente leve e com pensamentos e sonhos novos
para o novo período de trabalho e desafios.

Estrada, mar, gente nova, rodas com os amigos,
boas prosas, piadas, pensamentos e versos
ficaram para trás, mas nos impulsionaram
para a retomada de nossas atividades do novo ano
de trabalho e realizações de nossos projetos e propósitos.

Que Deus nos ilumine e nos proteja,
pois a natureza não está nada feliz
com nossas atitudes de destruição
do ar, do mar, das florestas...
e já manda sinais de que precisamos
urgentemente melhorar essa relação,
se queremos ter uma melhor perspectiva
de futuro para a nossa e as novas gerações
que seguirão a habitar este planeta.