25.9.20

MAL DO ORIENTE

Ecossistema - "Oriente X Ocidente" - YouTube

Se quisemos que esse mundo doente,
demente a nos contaminar,
afaste-se de toda gente
e vá para o fogo queimar,
deixemos de novo o sol quente
por dentro nos atravessar,
assim como uma boa corrente
a nos defender e esperançar,
logo esse mal do oriente,
o ocidente, não mais contaminará
acreditemos que na fé persistente
logo tudo isso irá passar ! 
 
J.Carvalho

 

30.7.20

BH 122 ANOS / Flash Memories!





FERNANDO SABINO 90 ANOS / 2013 na Pça da Liberdade - BH - no CCBB - O trem na estação Travessia, vagão repleto de Sabino, fantasia real e ilusão.

Foi realizada em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil, de setembro até o final de novembro/2013; a exposição que celebrou os 90 anos de Fernando Sabino e lembrou o grande escritor mineiro. A montagem, feita pelo arquiteto João Uchôa, ocupou espaço num dos prédios da Praça da Liberdade, onde Sabino viveu e escreveu crônicas memoráveis.

22.7.20

DE REPENTE



Calma. 

DE REPENTE

“De repente tudo vai ficando tão simples que assusta. 
A gente vai perdendo algumas necessidades, antes fundamentais e que hoje chegam a ser insignificantes. 
Vai reduzindo a bagagem e deixando na mala apenas as cenas e pessoas que valem a pena. 
As opiniões dos outros são unicamente dos outros, e mesmo que sejam sobre nós, não têm a mínima importância.
Vamos abrindo mão das certezas, pois com o tempo já não temos mais certeza de nada. 
E de repente isso não faz a menor falta.
Paramos de julgar, pois já não existe certo ou errado, mas sim a vida que cada um escolheu experimentar.
Por fim entendemos que tudo que importa é ter paz e sossego. 
É viver sem medo e simplesmente fazer algo que alegra o coração naquele momento. 
É ter fé.
E só.
Trechos do artigo "De repente" de Elaine Matos, 
publicado em Dezembro de 2013, em cbanoticias.

7.7.20

OH! MINAS.!


 


OH! Minas! 
Minas é esse espreitar
esse observar da janela
esse falar baixinho
ao pé do ouvido
sobre todas as coisas da vida;
Minas é esse espiar desconfiado
ao que está bem perto
ou o que já vai longe, distante...
serpenteando as curvas dos rios;
Minas é esse bem aconchegante
que ficou guardado n'alma
Minas é o amor de peito aberto
é esse desenhar de nervuras nas montanhas
Minas é porteira sem trancas
nos corações, nas entranhas...
Minas é esse mar verde de topos e vales
que eleva bem pro alto
a nossa luz da esperança,
Oh! Minas!
J. Carvalho

4.7.20

CORONACHINA

O coronavírus: uma ataque da Terra contra nós

03/07/2020
 Até a presente data toda a preocupação face ao Covid-19 está centrada na medicina, na técnica e em todos os insumos que impedem a contaminação dos operadores da saúde. Principalmente se busca de forma urgente uma vacina eficaz. Na sociedade, o isolamento social e evitar a conglomeração de pessoas.Tudo isso é fundamental. No entanto, não podemos considerar o coronavírus como um dado isolado. Ele deve ser visto dentro do contexto que permitiu sua irrupção.

Ele veio da natureza. Ora, como bem disse o Papa Francisco em sua encíclíca “sobre o cuidado da Casa Comum:”Nunca maltratamos e ferimos nossa Casa Comum como nos dois últimos séculos”(n.53). Quem a feriu foi o processo industrialista: o socialismo real (enquanto existia) e principalmente o sistema capitalista hoje globalizado. Este é o Satã da Terra que a devasta e à leva a todo tipo de desequilíbrios.

Ele é o principal (não o único) responsável pelas várias ameaças que pairam sobre o sistema-vida e o sistema-Terra: desde o possível holocausto nuclear, o aquecimento global, a escassez de água potável até a erosão da biodiversidade. Faço minhas as palavras do conhecido geógrafo norte-americano David Harley: “O COVID-19 é a vingança da natureza por mais de quarenta anos de maus-tratos e abuso nas mãos de um extrativismo neoliberal violento e não regulamentado”.

Isabelle Stengers, química e filósofa da ciência que muito trabalhou em parceria com o Nobel Ilya Prigogine, sustenta a mesma tese que eu também sustento:”o coronavírus seria uma intrusão da Terra-Gaia nas nossas sociedades, uma resposta ao antropoceno”.

Conhecíamos outras intrusões: a peste negra (peste bubônica) que vinda da Eurásia dizimou, ao todo, segundo estimativas, entre 75-200 milhões de pessoas. Na Europa entre 1346-1353 desfalcou a metade de sua população de 475 para 350 milhões. Ela precisou de 200 anos para se recompor. Foi a mais devastadora já conhecida na história. Notória também foi a gripe espanhola. Oriunda possivelmente dos USA entre 1918-1920, infectou 500 milhões de pessoas e levando 50 milhões à morte, inclusive o presidente eleito Rodrigues Alves em 1919.

Agora, pela primeira vez um vírus atacou o planeta inteiro, levando milhares à morte sem podermos detê-la por sua rápida propagação já que vivemos numa cultura globalizada com alto deslocamento de pessoas que viajam por todos os continentes e podem ser portadores da epidemia.
A Terra já perdeu o seu equilíbrio e está buscando um novo. E esse novo poderá significar a devastação de importantes porções da biosfera e de parte significativa da espécie humana.

Isso vai ocorrer, apenas não sabemos quando nem como, afirmam notáveis biólogos. Se vier a temida NBO (The Next Big One), o próximo grande e devastador vírus, poderá, segundo o pesquisador da USP Prof. Eduardo Massad, levar à morte cerca de 2 bilhões de pessoas, diminuindo a expectativa geral de vida de 72 para 58 anos. Outros temem até o fim da espécie humana.

O fato é que já estamos dentro da sexta extinção em massa. Inauguramos segundo alguns cientistas, uma nova era geológica, a do antropoceno e sua expessão mais danosa, a do necroceno. A atividade humana (antropoceno) se revela a responsável pela produção em massa da morte (necroceno) de seres vivos.

Os diferentes centros científicos que sistematicamente acompanham o estado da Terra atestam que, de ano para ano, os principais itens que perpetuam a vida (água, solos, ar puro, sementes,fertilidade, climas e outros) estão se deteriorando dia a dia. Quando isso vai parar?
O dia da Sobrecarga da Terra (the Earth Overshoot Day) foi atingido no dia 29 de julho de 2019. Isto significa: até esta data foram consumidos todos os recursos naturais disponíveis e renováveis. Agora a Terra entrou no vermelho e no cheque especial.

Como frear esta exaustão? Se teimarmos em manter o consumo atual, especialmente o suntuoso, temos que aplicar mais violência contra a Terra forçando-a a nos dar o que já não tem ou não pode mais repor. Sua reação se expressa pelos eventos extremos, como o vendaval-bomba em Santa Catarina em fins de junho e pelos ataques dos vários tipos de vírus conhecidos: zika, chicungunya, ebola, Sars, o atual coronavírus e outros. Devemos incluir o crescimento da violência social já que Terra e Humanidade constituem uma única entidade relacional.

Ou mudamos nossa relação para com a Terra viva e a para com a natureza ou poderemos contar com novos e mais potentes vírus que poderão dizimar milhões de vidas humanas. Nunca o nosso amor à vida, a sabedoria humana dos povos e a necessidade do cuidado foram tão urgentes.

Leonardo Boff é ecoteólogo e escritor.Acaba de escrever um livro:”O Covid-19: A Mãe Terra contra-ataca a Humanidade” a sair pela Editora Vozes ainda este ano.

Onde Deus possa me ouvir (Vander Lee) - DVD Vander Lee 20 Anos



Sabe o que eu queria agora, meu bem?
Sair, chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também
Que me oferecesse um colo , um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém
Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender porque se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber
Meu amor
Deixe eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Minha dor
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair
Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender porque se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber
Meu amor
Deixe eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Minha dor
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair
Meu amor
Deixe eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Minha dor
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair
Adeus

4.6.20

OURO PRETO - Versão III -Patrimônio Cultural da Humanidade!





O que mais dizer de ti
querida Ouro Preto, Vila Rica...
pulsação de memórias
o que mais extrair de ti
do teu chão de pedra
do teu coração de história
da tua eterna alma inconfidente

O que mais viver na decência
em tuas noites gloriosas
gostosas noites e frias madrugadas
cantadas em versos e prosas
sob a sublime lua enamorada
que sobre ti se deita majestosa

J.Carvalho

27.5.20

PEDRAS POR AFETO




 Cidade de Marmelópolis - Sul de Minas

Pedras por Afeto e as montanhas de Minas
Por: Carlos Starling
Estado de Minas
23/05/2020

Recebi um belíssimo vídeo protagonizado pelo mergulhador Neil Barreto onde ele, no fundo do mar, percebe a aproximação de uma enorme Garoupa.
Fica imóvel. O peixe se aproxima lentamente. Ele estende a mão e o acaricia. O peixe se deixa acariciar e parece também se deliciar! O encontro acontece na paz do fundo do oceano. A proposta de Barreto é Pedras por Afeto.
Sugere que apesar da distância entre as espécies, o carinho, a paz de espírito e a leveza nas relações é capaz de aproximar as mais distintas criaturas.
Seguindo o mesmo princípio, penso no ser que aterroriza o planeta neste momento. Penso nos segundos antes da migração transespecie feita para chegar até nós. Uma viagem de minúsculos seres primitivos com uma lógica própria e caótica. Reproduzir-se, manter-se, mutar e transformar os demais seres pelos quais vai passando é sua missão no universo biológico.
Certamente, tudo muito distante de qualquer lógica que habita nosso dia-dia. Mas, onde o afeto importa nesta história?!
O afeto é nosso, não do vírus. Ele apenas faz o seu papel de provocar alterações necessárias a natureza para que em algum momento o afeto seja percebido como necessário na fase consciente dos seres vivos.
Traduzindo, o amor é nosso e o vírus não tem nada com isto.
Mas, temos que admitir, que alguma coisa mudou em todos nós desde o princípio desta epidemia.
Ficar em casa e arrumar as gavetas da alma faz bem. Ao contrário da frenética velocidade da replicação viral, ficar parado nos permite perceber o barulho das bolhas de ar no fundo do oceano do nosso caótico jeito de viver. O mesmo ar que pode nos faltar ao encontrarmos com o ser que viaja pelas nossas inconscientes e inconsequentes atitudes.
No silêncio, o afeto pela mais primitiva das criaturas emerge e agradeço pela lucidez que pode surgir desta parada não planejada, mas que o destino fez que acontecesse.
Um mundo mais limpo, mais conectado pela música, mais afetuoso...
Onde estávamos há 2 meses atrás?! O que mudou neste período de quarentena?!
Para responder estas perguntas é necessário debulhar os símbolos quarentena…pedra...afeto.
Sim, entender o significado do hiato em nossas vidas e o presente que recebemos de um dos seres mais primitivos que sabemos, é trabalho que cada um pode fazer, na paz que só a solidão permite.
Mudar é a missão do vírus. Acordar o afeto que habita a profundeza da alma de cada um de nós, enquanto há tempo, é opção nossa.
Alguns colegas de várias regiões do Brasil e do exterior tem me perguntado o motivo pelo qual nossos dados epidemiológicos em Minas e Belo Horizonte, em particular, estão tão bem-comportados. Ás vezes, respondo de forma bairrista para provocar meu compadre gaúcho, Fábio Gastal : -Aqui, corona não pega carona...
Tento as mais diversas explicações, mas, cada dia me convenço mais que se trata do segredo das montanhas. Se não sabíamos para que servem nossas montanhas, agora sabemos.
Nossas jazidas de ferro e aço refletem a alma mineira. Não é à toa que sorrateiramente o mundo tenta levá-las. De vagão em vagão, vão desbridando nossas montanhas que as nuvens carinhosamente tentam beijar. Lembrando, que um dia fomos mar, hoje, pedras com afeto. Acariciamos nossas montanhas...
Mas, o que há de tão precioso neste chão de aço camuflado de verde exuberante?!
Aqui se esconde o segredo de Drummond e seu falso touro espanhol tomado. A genialidade das letras de Brant na cristalina voz de Nascimento.
Aqui, os grande Sertões e seus Buritis são o oásis onde brotou uma Rosa.
Em terra de Rei, Tostão e Maravilha, a cobiça é grande.
Tentam subtrair o que temos de melhor. Nosso jeito único de falar e até a formula mágica do pão de queijo!
Nossas montanhas são, na realidade um filtro contra a usura alheia. Barreira contra a insensatez, permitem ver ao longe ameaças e intempéries. Prudência de quem mira o Horizonte e esconde ouro em suas entranhas, cujo brilho é o olhar de cada um que habita esta terra. Aqui, gente é a gente!
Aqui é Minas, terra inconfidente e inconfundível, onde nascem os rios que lavam um país e inundam oceanos de esperança. Caminho lúcido do meio...
Somos montanhas, rios, vales e gente única.
Isto é Minas!




20.5.20

Minas é Mais II(300 ANOS DE MG - 1720/2020)


Minas não é só
Minas é mais
Minas não é só
esse credo
essa imensa cruz de ferro
esse vai vem perverso
do trem que leva 
pra longe a montanha...

Minas não é só
Minas é mais
é colo de mãe
correnteza de rio
Minas é cheiro de flor
Minas são mares
de topos e vales
são sertões e veredas
versos e prosas, proezas
Minas são histórias de vidas
Minas é certeza de amor!

J.Carvalho

18.5.20

APREDEMOS UM POUCO MAIS ATÉ AQUI


10 sábias reflexões sobre o caminho da vida. Viva com amor e verdade!


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.


Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.

Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou; aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes… e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

William Shakespeare

21.3.20

O TEMPO NOVO



A Província em tempo de Ano Novo Ano para um Novo Ano Novo ...

Chegou o tempo que não tínhamos... 
pra meditar, refletir, confraternizar, sem stress...
tempo para a escuta ao outro... 
Tempo para apascentar a alma, tempo pra viver... 

conversar com os filhos, redescobrir o olhar, 
o tom sereno da voz do outro, da esposa, do marido, da companheira... 
tempo pra pensar e orar,  para reconstruir... tempo para agradecer ao Pai por nossas vidas... 


O sistema parou e o que vale agora é nos resguardar e nos distanciarmos das aglomerações, aproveitar cada hora desse tempo, desse agora para melhorarmos em todas as nossas relações e com fé, coragem e esperança nos reencontrarmos logo adiante, renovados e vivos.

Certamente renovados no amor ao próximo, em atitudes mais civilizadas e construtivas, sobretudo na doação, compaixão e fraternidade. Que a valorização da família seja plena e não percamos a oportunidade da conscientização do quão somos frágeis e dependentes uns dos outros nessa maravilhosa jornada da vida.


J.Carvalho

22.2.20

Esperança

A filosofia da esperança – Clique Diário


A esperança
é uma dança
no baile de um coração
qualquer

A esperança é essa
linda luz que nos guia
nos mantém de pé
que todos os dias
nos desperta
nos encanta
nos diz baixinho
que o amor
a compaixão
são flores
que colhemos
no Jardim da fé.

J.Carvalho