22.7.20

DE REPENTE



Calma. 

DE REPENTE

“De repente tudo vai ficando tão simples que assusta. 
A gente vai perdendo algumas necessidades, antes fundamentais e que hoje chegam a ser insignificantes. 
Vai reduzindo a bagagem e deixando na mala apenas as cenas e pessoas que valem a pena. 
As opiniões dos outros são unicamente dos outros, e mesmo que sejam sobre nós, não têm a mínima importância.
Vamos abrindo mão das certezas, pois com o tempo já não temos mais certeza de nada. 
E de repente isso não faz a menor falta.
Paramos de julgar, pois já não existe certo ou errado, mas sim a vida que cada um escolheu experimentar.
Por fim entendemos que tudo que importa é ter paz e sossego. 
É viver sem medo e simplesmente fazer algo que alegra o coração naquele momento. 
É ter fé.
E só.
Trechos do artigo "De repente" de Elaine Matos, 
publicado em Dezembro de 2013, em cbanoticias.

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