11.12.19

Underground






Underground Roads Ultra HD Desktop Background Wallpaper for 4K UHD ...


Há um obscuro momento
a subtrair forças 
e sentidos,
imagem de fundo, 
o mundo
que se arrasta
menos lava, muito leva
só mártires, martírios
inescrupulosas iniquidades
larvas que emergem
do fundo do poço
que permitimos evoluir
nessa constituída farsa
de apátridas desprovidos
de respeito a ordem
e olvidado amor. 
 

J.Carvalho



7.12.19

Como Nossos Pais

Resultado de imagem para imagem de ainda somos os mesmos 
Não quero lhe falar meu grande amor
Das coisas que aprendi nos discos
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor é uma coisa boa
Mas também sei que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa
Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram
E o sinal está fechado prá nós
Que somos jovens
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço
O seu lábio e a sua voz
Você me pergunta pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração
Já faz tempo eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais
Nossos ídolos ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu 'tô por fora
Ou então que eu 'tô inventando
Mas é você que ama o passado
E que não vê
É você que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem
Hoje eu sei que quem me deu a ideia
De uma nova consciência e juventude
'Tá em casa
Guardado por deus
Contando vil metal
Minha dor é perceber
Que apesar de termos feito tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos como os nossos pais
 
Compositor: Antonio Carlos Gomes Belchior

24.11.19

Desacato

Resultado de imagem para imagem de desacato


Será árduo o caminho
para desfazer o mal feito
e reorganizar a casa

Será preciso alma e coragem
uma certeza suprema
para desfazer as tramas

Nesse mar de lamas e covardias
só os bravos vencerão
as ignomínias supremas

Não serão apenas réguas e trenas
que medirão nossos passos
será preciso força, beijos e abraços

Daí alcançaremos o estágio sereno da alma
não seremos párias desse conforto bem pago
quebraremos na moral o desacato.

J.Carvalho

23.9.19

O Que Nos Interessa

Na verdade meus senhores,
pouco nos interessa 
das suas maravilhas arquitetônicas, 
dos seus paredões de concreto,vidros, aços
das suas janelas e vitrôs coloridos,
dos seus desenhos geométricos, 
dos seus tapetes persas estendidos 
por seus caminhos tortos; 

O que na verdade nos interessa
são as veredas dos jardins e suas flores, 
dos rios e dos mares, o frescor da chuva, 
muito nos interessa os paredões das montanhas, 
o brilho do sol, lua e estrelas 
nessas águas límpidas da verdade
pelos destinos que nos afirmam 
que estamos seguindo a cada novo dia 
ao encontro da certeza inquestionável da vida 
nos doada pelo Criador,
isso definitivamente 
é o que nos interessa!
 
J.Carvalho

11.9.19

TRADUZIR_SE





Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.


Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?


                                 (Ferreira Gullar. Os Melhores Poemas de Ferreira Gullar.)

13.8.19

Vou-me embora




Vou-me embora
Paulo Diniz

Vou-me embora
Vou-me embora
Vou buscar a sorte
Caminhos que me levam
Não têm Sul nem Norte
Mas meu andar é firme
E meu anseio é forte
Ou eu encanto a vida
Ou desencanto a morte...

Vou-me embora
Vou-me embora
Nada aqui me resta
Senão a dor contida
Num adeus sem festa.
Eu vou na ida indo
Que o temor desperta
Cuidar da minha vida
Que a morte é certa.

Quem disse que trazia
Até hoje não trouxe
O bem de se fazer
da vida amarga, doce.

Eu não espero o dia
Pouco me importa
Se o velho é sábio
Se a menina é louca
Se a tristeza é muita
Se a alegria é pouca
Se José é fraco
Ou se João é forte
Eu quero a todo custo
Encontrar a sorte.

Vou-me embora
Vou-me embora
E levo na partida
Resolução no peito
Firme e definida
Quem vem na minha ida
Ouve a minha voz
E cada um por si
E Deus por todos nós...

6.8.19

Todo Cambia



 Resultado de imagem para imagem de todo cambia

Autor:Julio Numhauser
Interpretação: Mercedes Sosa


Cambia lo superficial
Cambia también lo profundo
Cambia el modo de pensar
Cambia todo en este mundo

Cambia el clima con los años
Cambia el pastor su rebaño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Cambia el más fino brillante
De mano en mano su brillo
Cambia el nido el pajarillo
Cambia el sentir un amante

Cambia el rumbo el caminante
Aúnque esto le cause daño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Cambia, todo cambia
Cambia, todo cambia
Cambia, todo cambia
Cambia, todo cambia

Cambia el sol en su carrera
Cuando la noche subxiste
Cambia la planta y se viste
De verde en la primavera

Cambia el pelaje la fiera
Cambia el cabello el anciano
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Pero no cambia mi amor
Por más lejo que me encuentre
Ni el recuerdo ni el dolor
De mi pueblo y de mi gente

Lo que cambió ayer
Tendrá que cambiar mañana
Así como cambio yo
En esta tierra lejana

Cambia, todo cambia
Cambia, todo cambia
Cambia, todo cambia
Cambia, todo cambia

Pero no cambia mi amor
Por más lejo que me encuentre
Ni el recuerdo ni el dolor
De mi pueblo y de mi gente

Lo que cambió ayer
Tendrá que cambiar mañana
Así como cambio yo
En esta tierra lejana

Cambia, todo cambia
Cambia, todo cambia
Cambia, todo cambia
Cambia, todo cambia
Cambia, todo cambia
 
(Tudo Muda)

Muda o superficial
Muda também o profundo
Muda o modo de pensar
Muda tudo neste mundo

Muda o clima com os anos
Muda o pastor e seu rebanho
E assim como tudo muda
Que eu mude não é estranho

Muda o mais fino brilhante
De mão em mão seu brilho
Muda o ninho o pássaro
Muda a sensação de um amante

Muda o rumo do andarilho
Ainda que isto lhe cause dano
E assim como tudo muda
Que eu mude não é estranho
Muda tudo muda
Muda tudo muda
Muda tudo muda
Muda tudo muda

Muda o sol em sua corrida
Quando a noite o substitui
Muda a planta e se veste
De verde na primavera

Muda a pelagem a fera
Muda o cabelo o ancião
E assim como tudo muda
Que eu mude não é estranho

Mas não muda meu amor
Por mais longe que eu me encontre
Nem a recordação nem a dor
De meu povo e de minha gente

O que mudou ontem
Terá que mudar amanhã
Assim como eu mudo
Nesta terra tão longínqua

Muda tudo muda
Muda tudo muda
Muda tudo muda
Muda tudo muda

Mas não muda meu amor
Por mais longe que eu me encontre
Nem a recordação nem a dor
De meu povo e de minha gente

O que mudou ontem
Terá que mudar amanhã
Assim como eu mudo
Nesta terra tão longínqua

Muda tudo muda
Muda tudo muda
Muda tudo muda
Muda tudo muda
Muda, tudo muda

4.8.19

Oh! Pátira Amada!


Resultado de imagem para foto patria amada

Oh! Pátria amada!
por que não mais gorgeam 
felizes os teus pássaros?
Onde foram em rebanhadas
desesperado o teu povo?
Onde esperar o novo
de um futuro que 
nunca veio?
Já passaram-se anos
meses, décadas, séculos...
tuas riquezas te roubam
 das mãos de tua gente 
que sofre
e clemente roga a Deus
por tempos melhores
homens e mulheres melhores
de caráter probo 
de visão e atitudes justas
que te amem e te façam
melhor, maior,
próspera, honesta e feliz!

J. Carvalho


29.7.19

Vida

Vida
Carrego no meu corpo
Uma vida já gasta
Cansada!

Onde as minhas rugas
São o meu mapa
A minha história
Nas minhas mãos
Trago o meu suor
A Minha dor
A minha Glória
Carrego nas costas
O meu trabalho árduo
O meu sustento
O meu afago
E mesmo assim peço a Deus
Que a minha vida não acabe
Porque é nos meus olhos
Que todos os dias volto a nascer
E um dia, irei morrer

José Guterres

26.7.19

A montanha pulverizada



Resultado de imagem para Imagem MONTANHA PULVERIZADA



A montanha pulverizada
(Carlos Drummond de Andrade)


Chego à sacada e vejo a minha serra,
a serra de meu pai e meu avô,
de todos os Andrades que passaram
e passarão, a serra que não passa.
Era coisa de índios e a tomamos
para enfeitar e presidir a vida
neste vale soturno onde a riqueza
maior é a sua vista a contemplá-la.
De longe nos revela o perfil grave.
A cada volta de caminho aponta
uma forma de ser, em ferro, eterna,
e sopra eternidade na fluência.
Esta manhã acordo e não a encontro,
britada em bilhões de lascas,
deslizando em correia transportadora
entupindo 150 vagões,
no trem-monstro de 5 locomotivas
– trem maior do mundo, tomem nota –
foge minha serra vai,
deixando no meu corpo a paisagem
mísero pó de ferro, e este não passa.


 (Carlos Drummond de Andrade)

12.7.19

DORME JOÃO

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"Dorme, João." O fim do mundo segundo a atriz Maria Ribeiro, que escreve em O Globo, bem pra danar:"Hoje é dia dez de julho e Deus morreu há quatro dias. Em casa, a poucos metros do violão, no Brasil do avesso da poesia, no metro quadrado que ele fez de pátria, o tempo pediu Silêncio pro coração do maior artista brasileiro. Sim, Silêncio. Com maiúscula.

Falemos baixo, escreveu Adriana Calcanhotto. Sussurremos, continuo aqui. Cantemos pra dentro. Dancemos pra si. Rezemos desafinados, e, principalmente, atualizemos nosso vocabulário. “Avarandado”. “Estate”. “SWonderful”. “Falsa baiana”. “Chega de saudade”. “Águas de março”. Na Rua Nascimento Silva, em um salão de beleza a uma quadra do número 107 da Elizeth, pintando as unhas de vermelho e trocando mensagens de amor pelo celular, recebi, às quatro horas da tarde do último dia seis, a notificação do fim do mundo: “morre, aos 88 anos, o cantor João Gilberto”. Era sábado.

De lá pra cá, na esteira dessa frase, vieram outras, todas apocalípticas, todas violentas, todas em voz mansa. Morre, aos 519 anos, a Terra Brasilis. É extinto, depois de 2019 verões, o calendário gregoriano. Foi descoberto esse conjunto de terras que um dia foi batizado Vera Cruz. Chega ao fim, pra sempre e sem a anestesia do “eterno enquanto dure” do Vinicius, o futuro do samba. É demolido, depois de lenta agonia, o que restava do Leblon. Aliás, não só ele. Junto ao sono do João, findam também um Rio de Janeiro, a Bahia e o resto de beleza que morava, já de favor, nessa terra de palmeiras. Falemos baixo, por favor.

Eu sei, ainda temos Caetano. E Gil. E Chico. E Jorge, Tom Zé, Gal, Bethânia, e tantos outros. Nossa música é nossa bandeira, já dizia alguém. Nossa cura do câncer. Nosso casamento sem dor. Nosso colo de mãe, nossos filhos com saúde, nossa palavra certa num momento de desespero. É nossa música quem, há anos, vela, com bondade, as cinzas do nosso futebol. É graças à bossa nova que continuamos respirando, ainda que por aparelhos, depois do que vimos, no último domingo, pela televisão ou ao vivo, na tribuna do Maracanã.

Mas isso agora não importa. João morreu, e eu queria deixar esse espaço em branco. João morreu, e eu queria que as escolas colocassem as crianças pra ouvir “Amoroso”. João morreu, e eu queria chorar. João morreu, e eu queria agradecer. João morreu, e eu queria pedir perdão. João morreu, e eu queria perdoar. João morreu, e eu queria ter fé. João morreu, e eu queria pedir Silêncio. Com maiúscula. O Brasil tá dormindo, João. Tô cantando “Estate” enquanto o país cochila no colo do meu amor, os olhos fechados, um vento balançando meu cabelo.
Dorme, João."

20.3.19

Silenciosamente

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Algo está silenciosamente a acontecer; nos campos e nas cidades. Chegamos no esgotamento.
Não estamos felizes, dormimos mal, comemos mal...  Já não nos dedicamos ao amor intensamente; nos desrespeitamos, estamos sem controle do tempo e a ansiedade transformou-se no mal do século.

Jovens de todas as idades confessam-se infelizes, sem orientação, sem objetividade;
estão super antenados, mas sem vida com amor, baixa autoestima, sem controle emocional e sem a consciência dos limites. Desrespeitosos, insatisfeitos, agridem pais, professores, idosos, autoridades...
Agridem por qualquer divergência, são frios e muitos alienados. Estão inquietos com imposições comportamentais que lhes atormentam; tornaram-se intransigentes, discriminadores, intolerantes, racistas e em conflito ideológico permanente.

Homens e mulheres jovens em sua grande maioria,  perderam-se no meio do caminho do social, no meio educacional e nas famílias. Já não transitam  nos limites das responsabilidades, zumbis eletrônicos os definimos; o trabalho já não lhes trazem alegria e realização; instalou-se o desamor, o conflito interior, o caos.

Mas mesmo diante deste cenário, há uma perspectiva de mudança e já há sinais de que nas próximas décadas estaremos convivendo com seres humanos mais compassivos quebrando as barreiras e revolucionando comportamentos pois o mundo chegou no seu limite geográfico e psico-social.

Agora  cehgou a hora de um novo paradigma, alimentar, comportamental, libertário,
enfim, um novo sistema organizacional é imperativo para a sociedade que resgate o prazer do convívio interpessoal e social, enfim;  estabelecendo um modelo mais Off Line(quente) e Menos On Line(frio), mais sentimento e diálogo olhando no olho, sentindo o cheiro e a temperatura do afeto humano que foi esquecido nessas décadas inicias desse novo milênio.

Há algo de novo silenciosamente acontecendo e o mundo certamente
irá se transformar para melhor, acreditemos!

 J.Carvalho

29.1.19

Mar de Dor


Resultado de imagem para Imagem Mar de Lama




















"MINAS NÃO TEM MAR, MAS FIZERAM DOIS DE LAMA DAS MINAS"

..." cadê minha casa que tava aqui?
cadê meu boi, meu cavalo,
meu cachorro?...
Cadê meu pé de mamão,
meu carrinho de mão,
meu pé de limão,
cadê meus livros?
Cadê meu arroz, meu feijão,
cadê meu colchão
cadê meu pai, minha mãe
meus irmãos?...
A lama levou minha vida,
meus sonhos
meu porto seguro
meu chão...
não foi a lama não
foi o homem que fez a lama
que jogou Mariana e Brumadinho no chão
tingiu de marrom as águas do meu rio Doce
coloriu de terra meu Paraopeba
vai tingir meu velho Chico
vai calar a voz dos passarinhos
matar os peixes...
que será de mim?
quem devolverá tudo que levaram de mim"?

18.1.19

Verdades Inconvenientes

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VERDADES INCONVENIENTES olvidadas por todos nós. Agora é tarde, a conta chegou!
Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso meio ambiente.

- Você está certo - respondeu a senhora. Nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente, não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo.
Até as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. A secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas secadoras elétricas. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela de 14 polegadas, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado, como não sei.
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Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia batedeiras elétricas, que fazem tudo por nós. Quando enviávamos algo frágil pelo correio, usávamos jornal velho como proteção, e não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava motor a gasolina para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam à eletricidade.


Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos água diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Na verdade, não tivemos uma onda verde naquela época. Naquele tempo, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus coletivos e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar os pais como serviço de táxi 24 horas.
Então, não é incrível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não queira abrir mão de nada e não pense em viver um pouco como na minha época!
Agora que você leu esse desabafo, envie para os seus amigos que têm
mais de 50 anos de idade, e para os jovens que tem tudo nas mãos e só sabem criticar os mais velhos!!!
Uma aula gratuita ministrada por uma idosa considerada ultrapassada.

1.1.19

Avisos e Sinais


O primeiro respiro
O primeiro espasmo
O primeiro passo
O primeiro discurso
O primeiro gesto mudo
O primeiro aplauso
A primeira armadilha
A primeira cartilha
A primeira lição
A primeira festa
A primeira réstia
A primeira oração
O primeiro verso
O primeiro aperto de mão
O primeiro sim
O primeiro não
A primeira luz do dia
A primeira sinergia
A primeira rebeldia
A primeira doação
Avisos e Sinais
Da primeira ação
Que contagia
Que prenuncia
Que um novo tempo
Já começou!
J.Carvalho
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