10.12.07

O PODER DAS PALAVRAS

Antes de dizermos FELIZ NATAL e FELIZ ANO NOVO a um colega de trabalho, antes de enviarmos alguma mensagem de fechamento do ano que agora se encerra, leiam este artigo do William Caldas, um jovem palestrante motivacional, que nos indica a reflexão sobre nossas relações no ambiente do trabalho, onde passamos a maior parte do tempo diário que nos é dado; o que vale também para as nossas relações pessoais, em casa, com esposa e filhos, com os nossos amigos, familiares, etc; pois vivemos num todo, onde nossas atitudes são diretamente derivadas do bem e do mal que vivenciamos em qualquer ambiente que transitamos ou que compartilhamos; nos espaços onde atuamos como atores profissionais, atores sociais e refletem-se em nossas alegrias e tristezas; realizações e decepções. Confiram a seguir:

"Cada vez que visito empresas onde percebo problemas de relacionamento entre os colaboradores, tento entender os motivos que fazem as pessoas passarem oito ou dez horas por dia sem trocar uma única palavra com o colega da mesa ao lado.

Minha meta neste artigo é propor a reflexão sobre um instrumento que pode nos transformar em mocinhos ou bandidos: a palavra proferida! Ao sair de sua boca, as palavras passam a ir além do próprio sentido para se transformar em agentes de mudança. Elas são como sementes em terra fértil: onde caem brotam, e podem gerar flores ou ervas daninhas.

Eu lhe faço um desafio. Feche os olhos e tente se lembrar das palavras mais motivadoras que um dia alguém disse a você, aquelas que tiveram o poder de transportá-lo para bem perto daquele estado de absoluta felicidade. E, por outro lado, pergunto eu: que palavras você disse que estão, agora, martelando na cabeça de alguém?

Seleciono algumas palavras que têm poder transformador e que fazem total diferença na vida de qualquer pessoa: amor, perdão, oportunidade, tempo e valor!
De todas elas, o amor merece uma atenção especial. Entre todos os ensinamentos bíblicos, acredito que amar ao próximo seja o mais desafiador, mas também é o mais compensador. E isso inclui amar a quem não nos ama. E antes que você pense que isso é impossível dentro da empresa, permita-me tentar convencê-lo de que esse esforço vale a pena.

Tem um provérbio chinês que diz “Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.” Responda a você mesmo quantas flechas tem lançado, que palavras tem pronunciado e quantas oportunidades tem perdido?
Imagine-se neste exato momento pegando o telefone e ligando para aquela pessoa que já o deixou em uma situação constrangedora ou que tenha feito mal. No momento em que esse pensamento surge, bilhões de células do seu corpo preparam um verdadeiro banquete de entusiasmo, mesmo que você não perceba. Sua respiração chega a se acelerar e um sentimento de alívio toma conta de você. O que acaba de acontecer é que você se viu por instantes livre de um sentimento que enfraquece as pessoas: o sentimento de angústia, rancor e amargura. Dentro da empresas, isso tem sido cada vez mais constante...

Outra citação que gosto muito é do cientista e estadista americano Benjamim Franklin: “As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo”.

Quero falar das três coisas. Há segredos e segredos. Alguns, guardamos para honrar a confiança de alguém. Outros, para esconder nossas fragilidades. Esses últimos podem tirar o sentido de uma vida inteira, ou arrastá-la para o abismo da solidão e não devem ficar sob as sete chaves do desespero.

Pedir perdão ou perdoar quem nos ofendeu é um exercício constante de fé, sabedoria e autoconhecimento. Milhares de pessoas querem o perdão mas não o pedem. Outros tantas querem perdoar, mas não conseguem. Ambas ficam a dever à própria felicidade. E depois se perguntam porque a carreira anda mal.

A terceira palava usada por Franklin é o tempo. Sugiro que nestes últimos dias de 2007 você perceba o valor do tempo. Aproveitar o tempo é algo precioso e que devemos exercitar a cada segundo vivido, ou imaginado. E ocupe o tempo dizendo palavras que elevem as pessoas à uma turnê de sonhos e de entusiasmo nas organizações. Vigie sua boca!
Imagine o valor que o tempo tem para um atleta que perdeu a medalha de ouro por uma fração de segundos? Imagine o valor de um dia para quem acaba de receber a notícia que viverá apenas mais alguns meses? Imagine o valor que o tempo tem para aquela pessoa que está aguardando um passo seu em direção a ela para simplesmente ouvir que você a perdoa?
Neste ano, viva o reveillon do perdão. Liste os amigos que a intransigência tirou de você e os colegas de trabalho que você torce para perder. Reveja sua postura. Seus sentimentos e emoções.

Mas antes de telefonar para o primeiro da lista, ou mandar um email... Vá para a frente do espelho e perdoe-se! Aceitar seus erros, limitações e tropeços, é o primeiro passo para subir a escada do crescimento. E lá no alto, ficará muito mais fácil enxergar o poder das palavras que transformam vidas".


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