19.11.10

Cortina de Burrice

Cláudio de Moura Castro - Economista de profissão, descreve em Veja de 17/11/2010, página 24,
Com este título, "Cortina de Burrice", que faz um paralelo com a "Cortina de Ferro," que Churchil entendia como necessário para impedir que o "Paraíso Socialista" criado pela revolução Russa, que queria consumir mais, não bisbilhotassem o que consumia o mundo capitalista decadente. No final nos deixa um recado importante:

" ... O que pode aprender um jovem brasileiro, que vai ao Primeiro Mundo, a fim de conviver com o povo, não com o guia nem com o motorista do ônibus do pacote turístico?
Vejamos:

. O Valor do futuro, pensar no amanhã, ao invés do hoje ( a essência da sustentabilidade do meio ambiente);
. O sentido de economia, de não esbanjar, de não se exibir, à custa do magro orçamento;
. O hábito automático de cumprir o prometido;
. Trabalho manual não é humihlante. Usar as mãos educa;
. Cumprir a lei, branda ou dura. Uma vez aprovada, é para valer;
. Respeito pelo próximo, trânsito, no silêncio e em tudo o mais;
. Segurança pessoal ( deixar o carro em um ermo e encontrá-lo ileso, no dia seguinte);
. Quem vigia tudo é a sociedade, mais do que a polícia;
. Profissionalismo. Há uma maneira melhor de fazer as coisas. O profissional a conhece e a aplica.

Desdenhamos tal herança e macaqueamos hábitos cretinos e modas tolas. Agora temos "delivery" de pizza e "sales" com preços imperdíveis. Importamos o Crack, as Tatuagens, o Big Brother, e de repente, saímos todos com uma garrafa de água mineral na mão, para socorrer uma súbita e fatal crise de sede, no quarteirão seguinte. Pelo menos as senhoras elegantes do Rio já não usam mais casacos de pele nas recepções.


" A Garantia de nosso isolamento do resto do mundo está na educação de péssima qualidade".


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