5.1.11

TOP 10 ( Dores da Humanidade)

Genocídio é o crime em que um grupo tenta aniquilar outro. Esse ódio é direcionado contra nações, grupos religiosos ou étnicos. Triste. E o pior: continua a acontecer; em Darfur no Sudão vejam a situação lamentável:


O conflito de Darfur (ou genocídio de Darfur) é um conflito armado em andamento na região de Darfur, no oeste do Sudão, que opõe principalmente os janjawid - milicianos recrutados entre os baggara, tribos nômades africanas de língua árabe e religião muçulmana - e os povos não-árabes da área. O governo sudanês, embora negue publicamente que apóia os janjawid, tem fornecido armas e assistência e tem participado de ataques conjuntos o grupo miliciano. O conflito iniciou-se, oficialmente, em fevereiro de 2003, com o ataque de grupos darfurianos rebeldes a postos do governo sudanês na região, mas suas origens remontam a décadas de abandono e descaso do governo de Cartum, eminentemente árabe, para com as populações que vivem neste território.

As mortes causadas pelo conflito são estimadas entre 50 000 (Organização Mundial da Saúde, setembro de 2004) e 450 000 (Dr. Eric Reeves[6], 28 de abril de 2006). A maioria das ONGs trabalha com a estimativa de 400 000 mortes. O número de pessoas obrigadas a deixar seus lares é estimado em 2 000 000. A mídia vem descrevendo o conflito como um caso de "limpeza étnica" e de "genocídio". O governo dos EUA também o considera genocídio, embora as Nações Unidas ainda não o tenham feito, pois a China, grande parceira comercial do governo sudanês, defende o país em todos os fóruns internacionais que abordam o tema. Algumas propostas de intervenção militar internacional realizadas na ONU não foram aprovadas por veto deste país.



TOP 10 - (ordem decrescente):

10) Hererós e Namaquas - 1904-1907

Autor: Alemanha
Foi o primeiro genocídio do século 20, na região onde hoje fica a Namíbia. Os poucos que não foram expulsos para o deserto de Kalahari acabaram nos campos de concentração, identificados por números e obrigados a trabalhar até a morte. Metade dos namaquas e 80% dos hererós foram mortos (os judeus perderam cerca de 35% de seu povo durante o massacre nazista). Um século depois, os alemães pediram desculpas, mas não ofereceram nenhuma compensação. Os alemães ainda envenenavam os poços pelo deserto. Anos depois, ossadas foram achadas em buracos – as pessoas cavavam com as próprias mãos em busca de água.

9) Terror no Timor Leste - 1975-1999

Vítimas: 150 mil timorenses
Autor: Indonésia
Quando essa ex-colônia portuguesa no sudeste da Ásia foi ocupada pela Indonésia, experimentou o inferno: plantações foram queimadas com napalm e seus reservatórios de água foram envenenados. E cerca de 20 mil pessoas ‘desapareceram’. Mesmo em protestos pacíficos a repressão era brutal. Em 1991, 400 estudantes foram fuzilados em um cemitério por causa de uma passeata, diante de jornalistas do mundo inteiro. Em 1999, antes de sair do Timor, milícias indonésias mataram 61 pessoas que estavam escondidas numa igreja. A atrocidade ficou conhecida como Massacre de Liquiçá.

8) Crueldade na Bósnia - 1992-1995

Vítimas: 200 mil bósnios mortos, 2 milhões de refugiadosAutor: Milícias e exército sérvio
Quando a antiga Iugoslávia se separou em vários Estados,
os sérvios tentaram abocanhar o máximo de território. Quem mais sofreu foram os bósnios. Discriminados por serem muçulmanos, milhares foram executados e enterrados em valas comuns, enquanto a Europa e os EUA só assistiam. Em Srebrenica, milícias sérvias, no nariz das tropas da ONU, mataram 8 mil homens entre 12 e 60 anos.

Cerca de 40 mil mulheres bósnias foram sistematicamente estupradas. E quando engravidavam eram obrigadas a dar à luz

7) Revolta Circassiana - últimas décadas do século do XIX.

Vítimas:400 mil circassianos mortos, 1,2 milhão de exilados
Autor: Império Russo
Por volta de 1860, os russos estavam terminando de dominar o Cáucaso e a região da Chechênia. Mas no seu caminho estavam os circassianos, povos muçulmanos. Foi quando o general Yevdokimov teve a brilhante idéia de ‘convidar’ (leia-se obrigar) os nativos a se mudar para o vizinho Império Otomano. Para garantir que os montanheses fossem realmente embora, os soldados destruíram aldeia por aldeia.

A limpeza étnica foi tão completa que hoje ninguém maisna região do Cáucaso fala os idiomas dos povos circassianos.

6) Porajmos, (a caçada aos ciganos) - 1939–1945

Vítimas:500 mil romanis (ciganos)
Autor: Nazistas
Quando os nazistas chegavam aos acampamentos ciganos, matavam sem dó. Muitas vezes, eles nem faziam a seleção na chegada aos campos de concentração – acabavam com todos. Até hoje, os 500 mil ciganos mortos (na proporção, um grupo tão grande quanto o de judeus assassinados na Segunda Guerra) são pouco lembrados.

Um dos casos mais macabros do médico nazista Josef Mengele é o dos gêmeos ciganos Guido e Ina, costurados um ao outro, pelas costas, como siameses. A mãe matou os dois com morfina para terminar com o sofrimento.


5) Massacre em Ruanda - (abril de 1994)

Vítimas: 700 mil tútsis mortos e 200 mil refugiados; centenas de hútus mortos
Autor: Milícias hútus
Durante cem dias, milícias hútus promoveram um banho de sangue nesse pequeno país africano, na tentativa de exterminar os tútsis, outro grupo étnico. Além da barbárie, o que mais chocou o mundo foi a posição passiva da ONU e das grandes potências, que assistiram à carnificina sem intervir. Ao final, guerrilheiros tútsis tomaram o país. Aí, foi a vez de 2 milhões de hútus, com medo de vingança, deixarem a região.

A principal arma usada para matar os tútsis eram as machetes (facões). Milhares delas foram importadas da China meses antes,
num ato calculado de preparação.

4) Morte em massa na Armênia - (1915–1917)

Vítimas: 1,5 milhão de armênios mortos, 500 mil deportados
Autor: turcos otomanos
Na Primeira Guerra, acusados de traição e de conluio com os russos, 2 milhões de armênios foram obrigados a deixar suas casas e marchar até uma região desértica próxima da Síria, onde eram deixados para morrer. É considerado o primeiro genocídio moderno em larga escala, feito de forma organizada (serviu de inspiração para Hitler, que sempre o citava como exemplo). Até hoje, a Turquia nega o massacre.

Quem ‘escoltava’ os armênios até o deserto eram grupos paramilitares formados por ex-presidiários,que estupravam, roubavam e matavam os exilados durante a jornada.

3) Sangue no Camboja - (1975-1979)

Vítimas: 1,7 milhão de pessoas
Autor: Khmer Vermelho
Pol Pot, líder dos comunistas que tomaram o poder no Camboja, resolveu ‘limpar’ o país não de uma etnia específica (embora minorias chinesas e vietnamitas tenham sido dizimadas depois), mas de todos os que pensassem de uma maneira anticomunista. Os intelectuais, monges e qualquer pessoa com uma profissão foram considerados ‘maçãs podres’. Quem não foi fuzilado na hora foi para campos de reeducação, onde trabalhavam até a morte. É o mais famoso autogenocídio da História.

O desprezo pela vida marcava o lema do Khmer Vermelho: ‘Manter você vivo não nos traz nenhum benefício. Destruir você não será nenhuma perda para nós’.

2) Genocídio ucraniano - (1932-1933)

Vítimas: 3 milhões de ucranianos
Autor: União Soviética
Decidido a transformar a Ucrânia e sua produção de trigo numa fortaleza do comunismo, Stálin resolveu ‘limpar’ a região do que mais o incomodava: os ucranianos. Eles não podiam falar seu idioma, foram perseguidos pelo serviço secreto e deixados sem comida. Bandidos cobravam preços abusivos no mercado negro, crianças eram abandonadas e até canibalismo rolou no que ficou conhecido como Holomodor.

Stálin lançou a ‘lei das cinco espigas’. Quem fosse preso pegando comida para si mesmo era acusado de roubar o Estado. Pena: dez anos de trabalhos forçados ou até a morte.

1) Holocausto judeu - (1939–1945)

Vítimas: 6 milhões de judeus
Autor: Nazistas
Além da quantidade, o mais assustador foi a forma quase industrial como os judeus foram massacrados. No auge dos campos de concentração, as roupas, dentes, cabelos e até os cadáveres eram reaproveitados pelos nazistas. Homens mais fortes trabalhavam até a morte, os ‘improdutivos’ iam direto para as câmaras de gás e outros eram simplesmente executados (calcula-se em 1,4 milhão) em operações de ‘limpeza’.

O massacre também se deu de outras formas. Cerca de 800 mil judeus morreram de febre tifóide, desnutrição e outras doenças ao ficarem confinados nos chamados guetos.

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