Uma palavrinha para refletirmos sobre a tragédia do Realengo/Rio de Janeiro, que nos entristeceu e nos chocou profundamente.
Evoluimos ou involuimos amigos?
Estamos diante de um repertório enorme de tecnogia, que acalanta e camufla um bando de doentes e os estimulam a colocar em prática seus joguinhos viciados da internet, que alimentam suas sociopatias e neuroses, via facebook, blogs, twiter... partindo para a realidade com a celeridade de um player qualquer da tela de seu computador.
Estamos atônitos e meio descuidados. Largamos nossos jovens e nossos sentimentos nas telas, câmeras, teclados e áudios das maravilhas da portabilidade e da mobilidade tecnológica, e esquecemos que precisamos, todos, muito mais do cólo de nossos pais, dos ensinamentos de Deus em nossos corações e mentes, do carinho e do amor do outro(sem pieguice) e fundamentalmente, de reaprender a respeitar os limites. Estamos vivenciando comportamentos deliberados de nossa sociedade excessivamente consumista, agressiva, desrespeitosa, que precisam ser regrados, e nossa juventude está descuidada, e necessita urgentemente de novos caminhos, de boas referências e de saudáveis relações.
Nossos filhos e netos, de classe média e mais abastardas, estão repletos de tudo, não se esforçam muito e tudo tem a seus pés, e seguem coloridos se achando belos e perdidos nas noites pervertidas de êxtases, excessos de álcool, cigarros..., fazendo sexo irresponsavelmente, e se achando o máximo. Os jovens de agora, precisam voltar a sonhar e realizar seus sonhos com o esforço necessário, que dá sabor a todas as conquistas, e os amadurecem e lhes dão sustentação emocional. Pois é notório que estão fragilizados e cheios de fugas. Quando chega a hora da verdade, correm procurando o cólo que desrespeitaram e desprezaram, achando que bastam apertar a tecla Enter, para tudo voltar a normalidade equivocada.
Infelizmente nos descuidamos, enquanto a eletrônica toma conta de nossas vidas. Pais, diretores de escolas, professores e o poder público, devem se unir com o propósito de salvar nossos educandários. Que Deus tenha piedade desta e das novas gerações, pois enquanto pernacer esse "status quo", neste estado débil de normoses, vamos ter que suportar essas babáries todas, registradas em tempo real, por toda essa parafernália eletrônica, em um "show" midiático do grotesco, entrando em nossas casas nos ofertando um menu de situações nefastas, que nada constroem em nossas vidas!
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