UMA PEQUENA HISTÓRIA SOBRE O POEMA INVICTUS, escrito em 1875 pelo
britânico William Ernest Henley e que inspirou Nelson Mandela líder sul
africano quando aprisionado em Robben Island na sua luta contra o Apartheid.
Inspirador também do filme
Invictus, baseado em fatos reais, mostra a importância do líder Nelson Mandela
e relata como o esporte foi um fator essencial para união de brancos e negros
na África do Sul após o Apartheid um
regime político segregacionista que privava os negros de direitos e considerava
os brancos como os únicos cidadãos do país.
Dirigido
por Clint Eastwood, o longa de 2009 começa anunciando a libertação de Nelson
Mandela, uma figura de resistência contra o apartheid – ele havia sido preso e
cumpriu pena de 27 anos. Em 1994, Mandela é o primeiro presidente negro eleito
no país e gera desconfiança de toda população branca.
Quebrando
paradigmas, ele atua politicamente em favor da união das raças, sem privilégios
e vinganças. O filme faz uma representação muito próxima do apoio e uso do
esporte para resgatar um sentimento de nacionalidade e alcançar uma relação de
respeito e normalidade entre os sul-africanos.
J. Carvalho
"Não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma". É difícil mensurar quantas vezes esses versos foram repetidos na literatura, no cinema ou em discursos inspiradores.
Mais de um século após ser escrito, o poema "Invictus", do britânico William Ernest Henley continua fascinando e influenciando pessoas em todo o mundo. Certamente, Henley, o mais velho de seis filhos, não imaginou que tanto tempo depois suas palavras - escritas em 1875 - inspirariam um personagem importante da história não só da África, mas mundial: Nelson Mandela.
Quando aprisionado em Robben Island, onde cumpria pena de trabalhos forçados, o líder sul-africano, símbolo da luta contra o Apartheid, encontrou nas palavras de Henley a esperança e a força necessárias para manter-se vivo. Mandela conta que toda vez que começava a esmorecer, lia e relia o texto, em busca de um "companheiro" para a dor. O professor de literatura inglesa Marion Hoctor, em entrevista a CNN, explicou que o poema representa o humanismo secular, o espírito da época vitoriana, a ascensão de Darwin e as ciências como um desafio ao pensamento tradicional e criacionismo.
"Invictus" é a inspiração para o filme homônimo, de Clint Eastwood. Em outro momento de protagonismo, os versos do inglês foram as últimas palavras de Timothy McVeigh, soldado americano condenado à morte por ataque terrorista que deixou 168 mortos na cidade de Oklahoma, Estados Unidos.
Mais de um século após ser escrito, o poema "Invictus", do britânico William Ernest Henley continua fascinando e influenciando pessoas em todo o mundo. Certamente, Henley, o mais velho de seis filhos, não imaginou que tanto tempo depois suas palavras - escritas em 1875 - inspirariam um personagem importante da história não só da África, mas mundial: Nelson Mandela.
Quando aprisionado em Robben Island, onde cumpria pena de trabalhos forçados, o líder sul-africano, símbolo da luta contra o Apartheid, encontrou nas palavras de Henley a esperança e a força necessárias para manter-se vivo. Mandela conta que toda vez que começava a esmorecer, lia e relia o texto, em busca de um "companheiro" para a dor. O professor de literatura inglesa Marion Hoctor, em entrevista a CNN, explicou que o poema representa o humanismo secular, o espírito da época vitoriana, a ascensão de Darwin e as ciências como um desafio ao pensamento tradicional e criacionismo.
"Invictus" é a inspiração para o filme homônimo, de Clint Eastwood. Em outro momento de protagonismo, os versos do inglês foram as últimas palavras de Timothy McVeigh, soldado americano condenado à morte por ataque terrorista que deixou 168 mortos na cidade de Oklahoma, Estados Unidos.
Invictus
Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável
Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem me desespero
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida
Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.
Não importa quão estreito o portão
Quão repletade castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma.
Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável
Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem me desespero
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida
Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.
Não importa quão estreito o portão
Quão repletade castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma.
Um comentário:
Obrigada por compartilhar o artigo, é muito inspirador. Eu amei o filme Invictus porque nos dixa uma mensagem muito profunda. Eu adorei. O Morgan Freeman fez um excelente trabalho. É de admirar o profissionalismo deste ator, trabalha muito para se entregar em cada atuação o melhor, sempre supera seus papeis anteriores, o demonstrou em Apenas o Começo um dos seus melhores filmes de ação que se converteu em um dos meus preferidos. Tenho certeza que vai gostar, é uma boa história. Para uma tarde de lazer é uma boa opção.
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