18.12.09

COP 15 - dez. 2009

Presidente Lula:

"O mundo não chegará a um acordo climático com meias palavras e barganhas, sem um compromisso forte com metas de redução de emissões de CO2 e a garantia do direito das nações mais pobres de se desenvolverem", ressaltou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a plenária final da 15a. Conferência da ONU sobre Clima (COP 15), nesta sexta-feira, 18 de dezembro.

Em discurso improvisado, o presidente disse que está “um pouco frustrado” com o rumo das negociações para um acordo global em Copenhague até o momento e que somente um milagre mudaria essa situação. Ao mesmo tempo em que destacou um possível resultado tímido da conferência da ONU sobre clima, o presidente brasileiro anunciou que o Brasil poderá contribuir para um fundo internacional que financie medidas para a redução de gases de efeito estufa em países pobres. “Se for necessário o Brasil fazer um sacrifício a mais, estamos dispostos a participar do financiamento”,afirmou.

Segundo Luiz Inácio Lula da Silva, é preciso garantir o direito dos países mais pobres se desenvolverem e protegerem o meio ambiente. Disse ainda que o dinheiro colocado na mesa de negociações pelos países desenvolvidos não é favor nem esmola. "O dinheiro que colocam na mesa é pagamento pela emissão de gases do efeito estufa feita durante dois séculos por quem teve o privilégio de se industrializar primeiro".

O presidente Lula também destacou que o Brasil foi ousado em estabelecer metas voluntárias e dar o exemplo de comprometimento com o combate às alterações do clima. "Pensando em contribuir para a discussão nessa conferência, o Brasil teve uma posição muito ousada", disse. "Apresentamos nossas metas até 2020, assumimos um compromisso e aprovamos no Congresso Nacional transformando em lei que até 2020 que o Brasil reduzirá as emissões de gases do efeito estufa entre 36,1% e 38,9%".

O que penso:

Até onde podemos chegar

Caminhamos até aqui,

nos desenvolvemos e criamos todos os problemas climáticos possíveis.

Desmatamos, poluimos rios, desertificamos... concretamos tudo!

Consumimos irresponsavelmente, armazenamos lixos de toda ordem... Adoecemos!

Está chegando a hora de pagar a conta,

chegamos bem próximo de um colapso global.

Enquanto o mundo se aquece,

O Brasil, esquece o GNV, o Biodiesel e comemora descobertas de reservas de petróleo no

pré-sal; demora ou abandona ou dificulta a realização de projetos de energia limpa.


Milhões de veículos novos estão nas planilhas,

da poderosa indústria automobilística pelo mundo afora,

e em especial no Brasil;

paraíso das montadoras do mundo!

Aqui têm suas fábricas instaladas

e projetam o índice percapto de 1,7 a/c, para as próximas décadas.

Ou mudamos nossos hábitos conservadores de cosumo e transporte,

ou certamente sucumbiremos pela ignorância

e desobediência às leis primárias da Natureza.

É bom lembrar:

" Deus pedoa sempre, o homem de vez enquando, a natureza nunca".

Despertem senhores do mundo, enquanto ainda podem respirar.


J. Carvalho


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