- Este poema homônimo o escrevi inspirado nesta bela canção de Arnaldo Antunes que transmite de forma inspirada, as angústias, os desencontros e reencontros de todos nós nos grandes centros, selvas urbanas.
Socorro
Há uma mão armada apontada em nossa direção
Há uma lei que já não se cumpre
Há uma polícia que só nos confunde
Há uma justiça sem referências justas
Há uma justiça sem referências justas
Há milhões de atos falhos e falas nebulosas
Há uma falta de tudo e um excesso que já nos sufoca
Há uma fachada mentirosa
Um sistema frio e distante que já não nos representa
Socorro
Chega de tanto falsos luxos
Lixos urbanos em atos desumanos
Lixos urbanos em atos desumanos
Ameaças e atitudes profanas
Chega de achar que tudo é o acaso e deixar seguir
Já não vejo mais paz na minha rua
Já não vejo mais as ondas brancas do meu mar
Já encurtaram os ventos e o sol da minha praia
A nossa vida sem paz, escancarada está nua.
J.Carvalho
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