O que restou dos teus sonhos reais
Que marcas deixou o teu afeto
O que não se sustentou sob o teu teto?
Os teus pés no chão o que no tempo realizou
Que marcas verdadeiras deixou
Que trincheiras de alternativas se abriu
Que viés, que novas perspectivas no amor construiu?
Dos teus projetos espirituais e de tua fé, o que norteou
Dos teus desejos de família o que se ergueu
Das tuas verdades o que se entristeceu
Da tua banca no jogo da vida, o que de real conquistou?
Das fantasias e devaneios que a ti torturavam
Do teu corpo perfeito que não te libertou
As tuas máscaras, batons e pinturas
O que restou de ti depois dos longos anos de tua arquitetura?
Das fantasias e devaneios que a ti torturavam
Do teu corpo perfeito que não te libertou
As tuas máscaras, batons e pinturas
O que restou de ti depois dos longos anos de tua arquitetura?
J. Carvalho
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