Não se assustem mas os vejo sustentados por pilares de areia,
Frágeis areias de chips, links, gelos e sais
Não se assustem, não estou sendo crítico cruel, apenas resumo o que vejo
Lampejos em smarts, imagens fakes, selfs de um mundo fulgaz,
Alimentando um universo nada sustentável.
Não se assustem, mas o que observo são mundos vulneráveis
De falsos sabores, mentes brilhantes repletas de horrores
Dos intocáveis desejos que o seu paladar não vivenciam
Não se assustem pois ainda há nos labirintos, as saídas
Sigam determinados para vencerem os obstáculos, vários
Até encontrarem o caminho real de suas vidas.
Até encontrarem o caminho real de suas vidas.
J. Carvalho
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